Cirúrgica
Biópsia de pele
A biópsia de pele é um exame que consiste em retirar um pequeno fragmento da pele ou da mucosa para realizar uma análise patológica. Esse procedimento é indicado para diagnosticar corretamente uma doença de pele e, consequentemente, poder indicar o melhor tratamento. Esse exame pode ser feito por duas formas: “shaving” ou punch. A primeira é quando o dermatologista usa uma lâmina ou um bisturi especial para retirar uma pequena amostra da pele, deixando uma cicatriz achatada. Já na biópsia feita por “punch”, o dermatologista usa um aparelho redondo e cortante que entra na pele para retirar uma amostra do tecido.
Eletrocauterização
A eletrocauterização, ou apenas cauterização, é um procedimento cirúrgico que carboniza a lesão. Através de calor e eletricidade, o dermatologista consegue recolher uma amostra do material para ser enviada para análise patológica ou não. Normalmente, o paciente pode voltar às suas atividades no mesmo dia, e o ferimento cicatriza em até quinze dias, dependendo da localização. Esse procedimento é indicado para retirar lesões benignas e alguns tipos de cânceres da pele.
Cauterização química
A cauterização química consiste em aplicar ácidos em lesões da pele, com a finalidade de provocar a destruição dos tecidos danificados. Através da necrose coagulativa e da descoloração dos tecidos, esse procedimento é indicado para tratar verrugas virais, lesões provocadas por exposição solar, lesões pré-malignas e benignas.
Retirada de verrugas e sinais
A retirada de verrugas pode ser feita através de crioterapia, que consiste na aplicação de um elemento químico na pele, provocando um congelamento rápido; de eletrocoagulação, que é a destruição da verruga com um eletrodo; ou a laser, que vaporiza e destrói o tecido da verruga. Já os sinais podem ser retirados com o laser de CO2, procedimento que não gera sangramentos e tem uma cicatrização muito rápida, ou cirurgicamente, por meio de excisão e sutura.